Escolher bem os alimentos é muito importante para uma vida saudável, mas torna-se especial em condições como na gestação.
Existem diversos pratos na culinária brasileira que despertam dúvidas entre as gestantes.
Uma pergunta comum é se grávidas podem ou não comer feijoada.
Afinal, grávidas podem comer feijoada?
Embora a dieta seja algo bastante individual, em geral, não existe contraindicação no consumo da feijoada durante a gravidez, exceto em quadros alérgicos.
Porém, cada gestante junto ao seu obstetra e nutricionista, optar pelos melhores alimentos e evitar aqueles menos saudáveis.
É necessário destacar que no período da gestação, os riscos de contaminações por microorganismos são maiores, e muitas vezes pode ocorrer pela alimentação.
Portanto, para evitar contaminações, o cuidado na hora do preparo e conservação dos alimentos é essencial.
De modo que aqueles de origem animal como ovos, carnes e lácteos estão entre os passíveis de transmissão.
A feijoada é um prato que leva carne suína. Contudo, é possível ser encontrado nela crua ou mal cozida, os mais diversos microrganismos.
Abaixo confira alguns exemplos.
- Salmonela
- Shigella
- escherichia-coli
- Staphylococcus aureus
- Toxoplasma gondii
- Yersinia enterocolitica
- Listeria monocytogenes
Estes patógenos são capazes de causar problemas em pessoas em condições normais, sobretudo, na gestação.
Por exemplo, eles podem causar; parto prematuro, infecção do recém-nascido, aborto espontâneo, natimorto dentre outros.
Confira os cuidados no preparo da feijoada
Embora a incidência de infecções por microorganismos através da ingestão de carnes tenham diminuído devido a maior higiene na criação e alimentação adequada dos animais, ainda existem riscos.
Desta forma, a carne de porco usada na feijoada merece alguns cuidados. A começar pela manipulação da própria carne e utensílios de cozinha que devem ser feito sempre com muita higiene.
De acordo com ABPA, Associação Brasileira de Proteína Animal, para uma boa conservação da carne, o alimento deve ser preservado no congelador e nunca a temperatura ambiente.
já a temperatura e o tempo de cozimento adequado da carne de porco ajuda a destruir as bactérias nocivas que causariam vários problemas de saúde.
De acordo com o portal de segurança alimentar dos Estados Unidos, o foodsafety.gov, a temperatura mínima de cozimento segura para a carne de porco, vitela e cordeiro é de cerca de 71 graus.
Feijoada enlatada na gravidez
Pela praticidade do produto, muitas vezes a feijoada enlatada se faz presente na dieta de muitos, inclusive das gestantes.
No entanto, o alimento pode apresentar alto índice de sódio, conservantes e gorduras saturadas.
Na atualidade, existe o consenso científico estabelecido que tais substâncias devem ser limitadas na dieta, não só em condições normais, mas também na gestação.
Portanto, o sugerido é nunca exagerar nos enlatados, pois quase sempre esse tipo de comida é rica em substâncias nada saudáveis.
Feijoada enlatada: porção (120 g) tem em média 134 calorias, 708 mg de sódio e 3 g de gorduras saturadas.
ARTIGOS RELACIONADOS
Alimentação saudável na gestação
A gestação é um período em que o bebê busca nutrientes de qualidade para melhor se desenvolver. Portanto, é recomendado uma dieta equilibrada, diversificada e nutritiva.
Considerando que a alimentação saudável na gestação, inclui dar preferência em alimentos como; peixes, frutas, grãos integrais, vegetais, carnes magras e produtos lácteos.
Já comidas ultraprocessadas ou guloseimas cheias de açúcar pode não ser uma boa ideia.
De fato, estar atenta a sua dieta é fundamental, afinal, são 9 meses que irão gerar uma vida, não é mesmo? 😉
Nossa dica extra!
Embora o foco do nosso artigo de hoje foi se as grávidas podem consumir feijoada, também vamos trazer algumas informações extras e muito úteis na gestação.
Durante este período, você precisará de proteína e cálcio para os tecidos e ossos do bebê.
Além disso, o ácido fólico protege contra os defeitos de nascimento do tubo neural e coluna vertebral.
Inclusive, saiba que segundo recentes pesquisas, também é muito importante uma dose diária 10 mg de vitamina D.
Inclusive, é indicado ingerir alimentos ricos em ferro, que ajuda as células vermelhas do sangue transportar oxigênio para seu bebê.
Já o consumo de alimentos ricos em ômega 3 é bom para saúde tanto da mãe quanto do bebê. Portanto, abaixo separamos uma pequena lista de alimentos ricos nesse tipo de gordura.
- Sardinha
- Arenque
- Atum
- Bacalhau
- Salmão
- Óleo ou a semente de linhaça
- Azeite de oliva
- Espinafre
- Brócolis
- Rúcula.
E aí gostou da nossa matéria? Nós esperamos que sim, você compartilhar em suas redes sociais ou deixar o seu comentário, vamos ficando por aqui e até a próxima.