Pipoca é Remoso? Confira tudo em detalhes!

A pipoca é o lanche do cinema, do encontro com a galera e indispensável nas festas infantis. Mas depois de uma tatuagem ou cirurgia é ou não uma boa opção?

Em geral, durante o processo de cicatrização surgem dúvidas sobre o que podemos ou não comer.

Algumas pessoas acreditam que a pipoca é remoso e, por isso, o ideal seria evitá-la.

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De fato, a dieta adequada é essencial para garantir uma boa cicatrização e evitar marcas.

Sendo assim, para saber se a pipoca é mocinha ou vilã nessa história, decidimos trazer a opinião do especialista.

Portanto, te convido a acompanhar essa leitura até o final!

Afinal, pipoca é remoso?

Segundo a nutricionista Fernanda Diniz, a pipoca não é remoso e não há motivos para preocupação com o petisco.

Ela explica que o alimento é rico em antioxidantes que ajudam a reforçar o sistema imunológico, e assim auxilia nas defesas do corpo.

Além disso, a casca da pipoca é rica em fibras que promovem saciedade e ajudam no funcionamento intestinal.

Contudo, a nutricionista alerta que o problema está nos acompanhamentos da pipoca, como o excesso de óleo e sal no preparo.

Portanto, Fernanda chama atenção para a pipoca de micro-ondas, que não é nada saudável, afirma ela.

Essa versão, além de conter muito sal, carrega produtos químicos para melhor conservação e sabor.

Para a especialista, o ideal é a boa e velha pipoca de panela feita com pouco óleo e sem exagerar no sal.

Alimentos que ajudam na cicatrização.

Para quem tem ferimentos na pele o ideal é ingerir alimentos nutritivos para ajudar na cicatrização e manter a inflamação controlada.

Em geral, os vegetais são boas opções devido conter várias propriedades com ação antioxidantes e anti-inflamatória.

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Por exemplo, as frutas vermelhas contém polifenóis e antioxidantes como as antocianinas que possuem forte ação anti-inflamatória. (1)

Algumas variedades de frutas ricas no antioxidante são;

  • Amora.
  • Morango.
  • Açaí.
  • Uva.
  • Framboesa.

Além disso, as gorduras encontradas em alguns peixes e no azeite de oliva também estão associadas ao combate à inflamação.

Espécies como o salmão, sardinha, atum, anchovas e arenque são fontes de ácidos graxos chamados ômega 3, que ajudam a combater a inflamação no corpo.

Do mesmo modo, as gorduras monoinsaturadas encontradas no azeite de oliva se mostram benéficas.

Estudos feitos pela Universidade Deakin, na Austrália, revelam que no azeite de oliva há vários compostos fenólicos que exercem potente ação anti-inflamatória. 

A pesquisa chama a atenção para uma substância chamada oleocanthal, comparada a anti-inflamatórios como o ibuprofeno.

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Dieta anti-inflamatória

Um estudo feito pela Universidade da Califórnia, em Davis, nos EUA, analisou 14 mulheres e 10 homens que consumiram suco de morango ou placebo por 6 semanas.

Os cientistas descobriram que aqueles que consumiram morango tiveram redução nos níveis de inflamação no corpo.

Além de reduzir a inflamação, as frutas são fontes de várias vitaminas, minerais e fibras alimentares, sendo importante o consumo.

Do mesmo modo, os vegetais como a couve, couve-flor e brócolis também possuem propriedades com ação anti-inflamatória.

Inclusive, o brócolis é fonte de um antioxidante chamado sulforafano, o qual possui ação anticancerígena, segundo as pesquisas.

Quais alimentos são vistos como remoso?

Remoso é um termo popular associado ao alimento que estimula a inflamação no organismo, e assim pode atrapalhar no processo de cicatrização.

Por isso, quando se possui uma lesão na pele, seja por uma tatuagem ou cirurgia, é preciso evitar para uma boa cicatrização.

Em geral, os alimentos remosos são comidas ricas em gorduras saturadas, açúcar e conservantes.

Além disso, os mariscos como caranguejo e camarão também estão passíveis do título.

No caso desses, o consumo é prejudicial apenas para determinadas pessoas, como alérgicos ou intolerantes.

E aí, o que achou da nossa matéria de hoje? Esperamos te encontrar em breve, então, até a próxima leitura!

Consultora: nutricionista FERNANDA DINIZ CRN3: 31577


Referências:

  • Universidade Tomas Bata em Zlin, nam
  • https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26501271/
  • Charité University Medicine
  • https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22326554/
  • Food Safety and Health, Illinois Institute of Technology, Bedford Park
  • https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21736853/
  • Centro Nacional de Segurança Alimentar e Tecnologia
  • https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21736853/
  • University of California-Davis, CA, USA
  • https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21242652/

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