A farinha de milho é uma espécie de “alimento cultural”, por assim dizer. Esse produto feito direto da moagem do milho, é comum em várias regiões do Brasil. Sobretudo no Nordeste, onde é usado para compor diversos pratos.
Fato é que todos os produtos cuja origem é o milho, são bastante saborosos e nutritivos, não sendo diferente com a farinha.
Entretanto, por ser um alimento tão aclamado e consumido, surge uma questão importante: farinha de milho engorda?
Para saber a resposta vamos entender um pouco mais a sua composição e os possíveis impactos em nosso organismo.
Então, farinha de milho engorda?
A farinha de milho é fonte de energia para o organismo, isso porque ela é composta por quase 80% de carboidratos.
Embora os carboidratos sejam essenciais para o corpo, se consumidos em grandes quantidades, favorecem no ganho de peso, explica a nutricionista Fernanda Diniz.
A farinha é um tipo de carboidrato que é digerido rapidamente pelo corpo, se ingerida em excesso, eleva os níveis de glicose (açúcar) no sangue.
Isso estimula o pâncreas a produzir um hormônio chamado insulina, responsável por controlar a taxa de glicose circulante.
O problema é que picos de insulina constantes na corrente sanguínea incentivam o estoque de gordura corporal.
No entanto, a nutricionista ressalta que dentro de uma alimentação equilibrada, qualquer alimento pode ser consumido, mas tudo depende do equilíbrio.
Mesmo a farinha de milho sendo rica em carboidratos, não precisa ser encarada como vilã. Pois a chave para não engordar está na quantidade, finaliza Fernanda.
Qual farinha tem menos calorias?
FARINHA | CALORIAS |
Milho | 188 kcal |
Mandioca torrada | 169 kcal |
Mandioca crua | 167 kcal |
Milho branca | 179 kcal |
Aveia | 170 kcal |
A farinha de milho tem glúten?
O produto pode conter traços de glúten, pois é processado no mesmo espaço onde outras farinhas como a de trigo e cevada são processadas.
Sendo assim, para quem sofre de doença celíaca, é essencial examinar o rótulo na embalagem para se certificar que o produto é livre da substância.
Quais os benefícios da farinha?
A farinha é um derivado do milho, que é saudável e fonte de vários nutrientes. Portanto, confira alguns deles presentes no alimento:
- É fonte de vitaminas do complexo B e vitamina E
- Contém magnésio, zinco, ferro, selênio, potássio e fósforo
- Possui baixo teor de sódio e gorduras saturadas
- Possui carotenoides, têm ação antioxidante
Aumenta a produção de energia
Por ser rica em zinco, a farinha de milho pode atuar como um suporte energético para o corpo. Esse mineral é um dos componentes que fazem a metabolização de carboidratos e proteínas.
Uma vez metabolizados, os carboidratos e proteínas viram energia tanto para as células quanto para os músculos. Inclusive, um dos sintomas mais clássicos de deficiência de zinco é a indisposição, causada pela falta de energia muscular.
Fortalece o sistema imunológico
O ferro e o zinco são minerais em abundância na farinha, e vitais para a produção dos leucócitos, ou glóbulos brancos, as células de defesa do organismo.
Esses minerais agem diretamente na fonte de produção desses pequenos soldados. Ali, o ferro e o zinco ajudam o sistema imunológico e seus componentes na produção de defesas para o organismo.
Ajuda no combate contra a anemia
O ferro contido na farinha de milho atua contra a chamada anemia ferropriva. Que é uma doença causada pela falta desse mineral no organismo.
Na anemia ferropriva, a falta de ferro leva a diminuição de glóbulos brancos no sangue, o que provoca uma deficiência de oxigênio no fluxo venoso.
Portanto, a suplementação de ferro através do consumo de farinha de milho é benéfico.
Conclusão
A farinha de milho representa bem a máxima que diz que “a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem”.
Não que o alimento seja um vilão da dieta, mas, como vimos, se consumido em excesso pode levar ao ganho de peso.
Por outro lado, o uso da farinha de forma consciente promove benefícios impagáveis ao organismo de seus apreciadores.
Consultora: nutricionista FERNANDA DINIZ CRN3: 31577
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